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Erva-Mate

Reino: Plantae; Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Aquifoliales; Família: Aquifoliaceae; Género: Ilex
A erva-mate é uma árvore da família das aquifoliáceas, originário da região subtropical da América do Sul, presente no sul do Brasil, norte da Argentina, Paraguai e Uruguai. Os indígenas das nações Guarani e Quíchua tinham o hábito de beber infusões com suas folhas. Pode atingir 12 metros de altura, tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária. A palavra mate deriva do quíchua mati que designa a Cuia ou seja, o recipiente onde o chá era bebido ou sorvido por um canudo (bomba). O hábito ainda hoje é muito popular em todo o sul da América do Sul, e no Brasil a bebida é chamada de Chimarrão. Canoinhas, SC, é considerada a capital mundial da Erva-Mate.
Erva-mate Nativa
Erva-Mate

Ilex paraguariensis

 

A erva-mate é uma planta medicinal  que apresenta um fino caule de cor cinza, folhas ovais e frutos pequenos de coloração verde ou vermelho-arroxeado. Ela é muito cultivada na região Sul do Brasil, sendo utilizada como remédio caseiro para o colesterol devido às propriedades que possui.

A erva-mate também é conhecida popularmente como mate ou congonha, sendo comercializada como chá mate. Seu nome científico é Ilex paraguariensis. Esta planta pode ser comprada seca em lojas de produtos naturais ou em formato de gotas em mercados, com o preço médio de 30 reais.

Propriedades da erva-mate.

Possui cafeína, teofilina, teobromina, ácidos fólicos, taninos, minerais e vitaminas A, B1, B2, C e E, e por isso atua como anti-oxidante, diurético, laxante suave, estimulante e afrodisíaco.

Para que serve a erva-mate.

É útil para emagrecer, combater o colesterol mau e aumentar o colesterol bom (HDL), diminuir a taxa de glicose no sangue, saciar a fome, estimular a função cerebral, melhorar a circulação sanguínea, facilitar a digestão, limpar a pele e é benéfico para o sistema cardiovascular e respiratório.

Erva-mate Especies

Eucaliptos

Eucaliptos Especies

​Reino: Plantae; Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Myrtales; Família: Myrtaceae; Gênero: Eucalyptus

Eucalipto, nativo da Oceania, onde é a espécie dominante da flora local. Com mais de 700 espécies, a maioria de origem australiana, adapta-se praticamente à todas as condições climáticas. Sua copa possui folhagem persistente, cujas folhas são cobertas por glândulas que segregam óleo e, quando jovens, são opostas, entre arredondadas e ovais. Com um ou dois anos de crescimento, essas folhas passam a apresentar uma nova forma, alternando entre lanceoladas e falciformes, estreitas e pendidas a partir de longos e recém-surgidos pecíolos, isso ocorre na maioria das espécies de eucalipto. Um fato curioso relacionado à folhagem do eucalipto é que, enquanto as folhas adultas não surgirem, essas árvores não florescerão.

Eucalipto Grandis
Eucalipto Grandis (Eucalipto Rosa)

Eucalyptus grandis hill ex-maiden

 

A madeira é considerada medianamente leve e é fácil de ser trabalhada em operações de usinagem. É considerada de baixa estabilidade, mas de elevada permeabilidade. Quando oriunda de plantações de ciclo longo, a madeira é utilizada intensivamente na Austrália, África do Sul, Brasil e Argentina como madeira de construção e matéria-prima na fabricação de móveis. Quando oriunda de plantações em ciclos curtos é utilizada em caixotaria, paletes, carvão e mourões. É uma das espécies mais plantadas no mundo, considerada uma das espécies mais versáteis e indicadas para uso múltiplo. A madeira oriunda de árvores com rápido crescimento apresenta problemas de empenamento, contrações e rachaduras, em operações de desdobro e secagem. As madeiras convenientemente manejadas podem produzir madeira excelente para serraria e laminação. É a principal matéria-prima para as indústrias de celulose, painéis aglomerados e chapas duras.

Grandis Especies
Eucalipto Saligna

Eucalyptus saligna sm

 

Quando oriunda de plantações de ciclo longo, a madeira é utilizada intensivamente como madeira de construção e matéria-prima na fabricação de móveis. Quando oriunda de plantações em ciclos curtos é utilizada em caixotaria, paletes, celulose e papel, chapas duras, painéis aglomerados, carvão e mourões. É considerada uma das espécies mais versáteis e indicadas para uso múltiplo. A madeira oriunda de árvores com rápido crescimento apresenta problemas de empenamento, contrações e rachaduras, em operações de desdobro e secagem. As madeiras convenientemente manejadas podem produzir madeira excelente para serraria e laminação. A espécie apresenta alta plasticidade, adaptando-se a solos hidromórficos ou francamente arenosos, em diferentes altitudes. É considerada apta para regiões onde não ocorrem geadas e situações de déficits hídricos severos. No Brasil, a espécie tem sido plantada intensivamente e possui a Segunda maior área plantada, após o E. grandis. É uma espécie tolerante a fogo baixo e apresenta alta capacidade de regeneração por brotação.

Saligna Especies
Eucalipto Citriodora
Eucalipto Citriodora (Eucalipto Cheiroso ou Limão) 

Eucalyptus citriodora hook

 

A espécie ocorre nas regiões principalmente entre as latitudes de 15,5 a 25º S, em altitudes compreendidas entre 80 a 800 m, com precipitação anual variando de 625 a 1.000mm. As temperaturas máximas médias variam entre 29 a 35ºC e as mínimas médias variam entre 5 a 10ºC. Praticamente não ocorrem geadas nas regiões de ocorrência natural, mas o período de seca pode atingir até sete meses. A madeira é considerada pesada, onde as propriedades de resistência mecânica são elevadas. É uma madeira da alta estabilidade, mas de baixa permeabilidade. É muito utilizada em componentes estruturais para construção, caixotaria, postes, mourões, dormentes, lenha e carvão. As suas folhas são muito utilizadas para a produção de óleos essenciais. Observações gerais: Apresenta boa resistência a deficiência hídrica; Em solos pobres e, principalmente, deficientes de boro, há alta incidência de bifurcações; A madeira é considerada densa e pesada, com cerne diferenciado; É considerada sensível a geadas severas; A regeneração, através da brotação de cepas, é considerada boa.

Citriodora Especies
Eucalipto Robusta (Eucalipto do Brejo) 

Eucalyptus robusta Sm

 

Ocorre naturalmente em regiões com a precipitação pluviométrica média anual varia de 1.000 a 1.500mm, com chuvas concentradas no verão. O período seco não ultrapassa quatro meses. A temperatura média máxima varia entre 30 a 32ºC e a temperatura média minima varia entre 3 a 5ºC. É muito utilizada em laminação, componentes estruturais para construção, caixotaria, postes, mourões, dormentes, escoras, lenha e carvão. Embora a área de ocorrência natural na Austrália seja restrita ao litoral, inúmeros esforços foram realizados para a introdução da espécie fora das condições de sua zona natural; os resultados são bastante satisfatórios, com a espécie apresentando alta plasticidade, adaptando-se a solos hidromórficos ou francamente arenosos, em diferentes altitudes. É considerada apta para regiões onde não ocorrem geadas e situações de déficits hídricos severos. É uma espécie que apresenta capacidade de regeneração por brotação muito alta. Fácil adaptação a diferentes tipos de solo, sendo ideal para locais úmidos e pantanosos. É muito indicado para apicultura.

Robusta Especies
Eucalipto Dunnii

Eucalyptus dunnii Maiden

 

Eucalyptus dunnii apresenta bom comportamento em áreas mais frias,  a  madeira  é  indicada  para  lenha,  carvão,  celulose,  moirões, postes  e madeira  serrada. A  sua  densidade  básica,  aos  oito  anos  de  idade,  foi  estimada  em 0,48 g cm-3. A espécie é recomendada para regiões onde ocorrem a geadas e déficit hídrico e apresenta boa capacidade de regeneração por brotação das cepas. A análise da composição química mostrou 7,96% de extrativos totais, 7,07% de holocelulose  e  21,34%  de  lignina,  proporcionando,  assim,  melhor  deslignificação  de  sua madeira, o que torna o processo de fabricação de celulose mais eficiente e econômico.  Eucalyptus  dunnii  apresenta  valores  maiores  de  densidade  básica  e  rendimento depurado e menor porcentagem de lignina do que Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna, o que comprova a utilidade da madeira para celulose e demais usos. Ocorre principalmente no fundo de vales e baixas altitudes, mas também ocorre próximo aos cumes originados de basalto. Ocorre também em solos derivados de rochas sedimentares e piçarra.

Dunnii Especies
Eucalipto Benthamii 

Eucalyptus benthamii

Árvore moderadamente alta, atingindo 36m e diâmetros de 50m. Este eucalipto prefere planícies de rios ou ladeiras brandas. Os solos são moderadamente bons, aluviais, frequentemente com argila numa profundidade de 0,5 a 1,0 metro. Folhas velhas opostas, sésseis, os primeiros dois a quatro pares. Elípticos e ovais, glândulas proeminentes espalhadas na folha e conspícuas no pecíolo. Folhas jovens, opostas, sésseis, largamente oblongo ovadas a ovadas, subglaucas, textura moderadamente fina. Folhas adultas alternas, longas hastes, lanceoladas, verdes, textura moderadamente fina. Inflorescência axilar, 4-7 flores, pedúnculos com 0,5 cm de comprimento, pediceles com 0,25 cm. Botão oval a ovalado, no sul forma opérculos hemisféricos e subglaucos, no norte apresenta forma cônica e dificilmente Glauco. Fruto hemisférico a campanulado, subglauco quando imaturo, disco estreito, levemente convexo mais ou menos iguais, 3-4 valvas. Utilizada para reflorestamento, industria e comércio: Celulose, lenha, carvão e madeira serrada. A espécie Eucalyptus benthamii possui alta produtividade. Ela foi introduzida no Brasil pela EMBRAPA Florestas no final da década de 80. Os principais estudos da EMBRAPA verificou-se a adaptação geral para as condições de clima frio, comuns na região do sul do Brasil.

Benthamii Especies
Cor Madeira Camaldulensis.jpg
Eucalipto Camaldulensis

Eucalyptus camaldulensis dehnh

Eucalipto Camaldulensis: também conhecido por Eucalipto Vermelho ou eucalipto-de-opérculo-rostrado.

É uma árvore originária da Austrália (15°S até 38°S), Clima subtropical e temperado e em Altitudes que vão de 30m até 600m acima do nível do mar. Índice pluviométrico anual é de 250 a 625 mm com um período seco de 4 a 8 meses. A temperatura máxima nos meses quente é de 35°C e a minima nos meses frio de 11°C, não é resistente a geadas. Tolerante a vários tipos de solos, mas necessita para desenvolvimento ideal acesso ao lençol freático.

A altura da árvore é entre 25 e 30m com DAP medio de 1 metro. Àrvore tem desrrama natural, copa rala, coloração de casca quando nova cinzento-prateado e quando velha marrom-avermelhado. Folhas lanceoladas alternadas de coloração verde fosca com dimensões 15 e 22 cm.

Ótima espécie para competitividade natural, elevada resistência contra seca, raiz pivotante, raízes secundárias bem desenvolvidas, boa capacidade de rebrotação. 1g contem aproximadamente 700 sementes, período de germinação por volta de duas semanas, plantar as mudas com cerca de 20 a 30 cm de altura e os espaçamentos indicados é de 2 X 2m até 3X3m.

A madeira de coloração avermelhada, dura, muito densa pode atingir 0,79 g/dm3(uma das madeiras com maior durabilidade do mundo), resistente ao ataque de cupim,alto poder calorifico da madeira.

Camaldulensis Especies

Pinus

O gênero Pinus pertence à ordem Coniferae, do grupo das Gymnospermae. Sua área de ocorrência natural vai da região polar até os trópicos, englobando os continentes da Europa, Ásia, América do Norte e Central, não ocorrendo naturalmente na América do Sul. 
O gênero Pinus apresenta cerca de 105 espécies identificadas, que são fisiologicamente resistente à seca, muito exigentes com luz (suportando sombreamento apenas na fase jovem), quanto à temperatura, suportam temperaturas de -65°C até 50°C. Apresentam diferentes exigências quanto à fertilidade, textura e profundidade do solo. Devido à sua grande versatilidade possibilita o plantio em diferentes condições de ambiente.  

Pinus Taeda
Pinus Taeda 

Pinus taeda l

Nomes populares – Pinheiro-amarelo, pinheiro-rabo-de-raposa, pinheiro-do-banhado, pinos, pinho-americano.

Características - Para plantio de P. taeda na região sul do Brasil as áreas de classe preferencial localizadas nas partes de maior altitude, regiões mais frias, que correspondem a uma parte do Terceiro Planalto Paranaense e áreas de altitude do Primeiro Planalto. Também do ponto de vista climático, a espécie encontra áreas preferenciais nas Serras Gaúchas e Planalto Catarinense. Entre os solos mais adequados para o desenvolvimento de P. taeda, estão os profundos, bem drenados, com grande espessura do horizonte A (alto teor de matéria orgânica). Árvore de 25-30 m de altura, nativa nos Estados Unidos (costa atlântica do Sudeste e Golfo do México), de tronco com casca marrom-avermelhado, fendida com cristas escamosas. Ramos novos azulados, depois marrom-amarelados com muitas cristas. Folhas (acículas) em número de 3 por fascículo, rijas, finas, agudas, com margens, finamente denteadas, torcidas, persistente por vários anos. Frutos (cones) laterais ou quase terminais, decíduos, quase sésseis, de escamas alongadas com uma saliência transversal e um espinho triangular, recurvando no ápice. Sementes com asa, de cor marrom-escura, manchadas de preto. É semelhante ao Pinus elliottii Engelm., diferindo principalmente pela secção transversal triangular das acículas, as quais são também mais curtas e mais escuras, e pelos cones que são quase sésseis e acinzentados.

Madeira com alburno amarelo, utilizada na construção de barcos, postes, dormentes e construção civil. No sul do Brasil é cultivada, sobretudo nas terrais mais altas do Planalto Catarinense e na Serra Gaúcha. Espécie tolerante a terrenos úmidos e com características ornamentais, pode ser cultivada na arborização.

P. Taeda Especies
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Pinus Elliottii

Pinus Elliottii

Nomes populares – Pinho-comum, pinos, pinho-americano.
Características - Na área de ocorrência natural de P. elliottii, o clima é quente e úmido, com precipitações pluviométricas maiores no verão e primavera, sendo o outono mais seco. A precipitação pluviométrica média anual da região é de 1.270 mm, temperatura média anual de 17 °C e com valores extremos de 41 °C. A espécie apresenta tolerância mediana à deficiência hídrica. Árvore de 15-30 m de altura, nativa nos Estados Unidos (Flórida). 

Pinus Elliottii é a espécie mais utilizada na extração de resina, é a árvore que apresenta maior produtividade, tanto durante o processo de resinagem, como também, no aproveitamento da madeira após a extração. Para isso, é preciso que a árvore tenha ao menos 18 centímetros de diâmetro na base do troco. Isso ocorre geralmente a partir dos 8 anos.

A resina extraída do pinus é uma pasta viscosa branca que tem dois componentes principais, o breu e a terebintina. O primeiro, com uma propriedade sólida adesiva, é utilizado na produção de ceras, tintas, adesivos e vernizes. A terebintina, por sua vez, é um solvente orgânico que contribui para a fabricação de óleos para perfumaria, produtos de higiene pessoal e artigos de limpeza.

Portanto, a resina é um produto amplamente utilizado na indústria química. Com uma produção média de resina de 3 a 6 quilos anuais por árvore, o pinus é uma opção extremamente rentável para o produtor.

No Brasil, o Pinus Elliottii é mais adaptado às regiões frias, entre o Sul de São Paulo e o Rio Grande do Sul.

P. Elliottii Especies
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